quarta-feira, 9 de junho de 2010

Começando um bom dia!


Hoje acordei, pensando em como organizar o meu dia, para que fosse possível cumprir as metas estabelecidas. No primeiro momento travei uma briga com a cama.Êta vontade danada de permanecer lá.
Após perder essa batalha iniciei o processo da aceitação e assim pensei: "Tenho a oportunidade de vivenciar o hoje, sei que adoraria ficar aqui dormindo, mas se no final do dia, quando me percebesse amontoada de coisas para resolver e sem a possibilidade de ter de volta o tempo que deixei passar, há eu iria ficar "P" da vida.
Pensando em todos esses fatores,fui impulsionada a enfrentar os desafios que o novo dia me propounha.
Agora percebo que a minha escolha foi a melhor, pode não ter sido a mais fácil, mas está me proporcionando a oportunidade de entender que posso transformar o meu dia, a cada momento, sou agente tranformador em minha vida.

Então meus amigos, cuidado com as escolhas que lhe oferecem prazeres imediatos, esse efeito vai passar, e no final o que sobra é a sensação de dia perdido, não vivido.

Faça valer a pena o seu dia, transforme seu ambiente, sinta que é possível enfrentar todos os desafios, não se limitem , ao contrário ultrapassem os limetes do comodismo e viva.


Desejo a todos um maravilhoso dia!!!!

Beijos!!!

Por Renata.

terça-feira, 8 de junho de 2010

ASSÉDIO MORAL: UM RISCO INVISÍVEL NA ESFERA PROFISSIONAL




Autoria:

Cláudia Regina Barreto
Norma Lessa
Nyara Gissá Araujo
Regia Odete Gomes

Orientadora:

Prof.ª Andréa Poschi







RESUMO


Com o objetivo de identificar as conseqüências psicológicas que o assedio moral produz no trabalho. Essa monografia utilizou-se de pesquisa qualitativa e com técnicas a análise de conteúdo, sendo coletados dados através de entrevistas com 08 participantes.
Sabendo que o assédio moral pode ser caracterizado em razão de múltiplas relações o enfoque maior será nas relações do ambiente de trabalho.
Segundo HIRIGOYEN (2002a) “O assédio moral PE revelado por qualquer conduta abusiva, manifestada por atos, comportamentos, palavras, que atende por sua repetição ou sistematização contra a dignidade ou integridade física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho”.



1 INTRODUÇÃO


O tema assédio moral é abordado no presente trabalho com o intuito de desmistificar o assédio moral nas organizações, como também entender as repercussões desse ato na saúde física e psíquica dos trabalhadores.
O assédio moral é uma herança cultural deixada pelo regime escravocrata, onde as humilhações e maus-tratos eram características das relações senhores - escravos. Pode ser verificada em todos os momentos da história da humanidade a presença desse fenômeno. Porém, apenas hoje se inicia um processo de rejeição ao assédio moral a um ato desumano, que ocorre de forma repetitiva e prolongada, causando ofensa à integridade psíquica e que tem como efeito excluir a posição do empregado o emprego ou deteriorar o ambiente laboral. A prática do assédio moral pode ocorrer de relação ao chefe ou através da relação do grupo com o desejo de desestabilização da vítima.
Através de inúmeros trabalhos científicos realizados, de caráter multidisciplinar, foi constatado que o assédio moral mina à saúde dos trabalhadores produzindo o documento físico e psicológico, levando o trabalhador até a morte através do suicídio. E que, como afirma a Psicologia Francesa. Marie France Hiregoyen descreve que a melhor maneira de ajudar a resolver o problema é a idéia de punição, pois imporia um limite ao indivíduo perverso.


2 OBJETIVO

-Compreender como o assédio moral se manifesta dentro das organizações;
-Desmistificar o assédio moral no contexto atual dentro das organizações;
-Entender as repercussões desse ato na saúde física e psíquica dos trabalhadores.

3 ASSÉDIO


Para NASCIMENTO (2004), “assédio é o termo utilizado para designar toda conduta que cause constrangimento psicológico ou físico à pessoa.” Ou seja, é uma forma perversa, de humilhação, onde o agressor procura desestabilizar a vítima de tal forma, que ela fica com baixa auto-estima e outros problemas que acabarão repercutindo no seu psicológico.
Podem existir, pelo menos, dois tipos de assédio, são eles: o assedio sexual e o assédio moral.


3.1 ASSÉDIO SEXUAL


No código penal no artigo 216-A define assédio sexual, “constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerente ao exercício de emprego, cargo ou função (Brasil, 2003, p.794)
Outra definição de NASCIMENTO (2004); que se refere ao assédio sexual como uma “conduta de natureza sexual, a qual deve ser repetitiva, sempre repelida pela vítima e que tenha por fim constranger a pessoa em sua intimidade e privacidade”. Compreende-se que o assédio sexual (escola, família, trabalho) e que os termos: vantagens e favorecimento sexual estão sempre inseridos nas definições dos referidos autores, como um perfil do assédio sexual.


3.2 ASSÉDIO MORAL

O assédio moral, denominado segundo autores como BARRETO (2000) e CATALD (2002), de violência moral do trabalho, não é um fenômeno novo, porém, somente no começo desta década foi realmente identificado como algo destruidor.
Conforme Hirigoyen (2002a) relata que “o assédio em um lugar de trabalho é toda e qualquer conduta abusiva manifestada, sobretudo por comportamento, palavra, atos, gestos, escritas que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa”.
O assédio moral é resultado de atos antiéticos do agressor, de um sujeito perverso direcionado a uma pessoa-vítima com a finalidade de anulá-la moralmente, provocando a sua instabilidade física, emocional e moral.
O fenômeno está presente em todo o mundo e, por essa razão, seu conceito e características variam de acordo com o contexto sócio-cultural de cada lugar. O assédio moral é considerado como um fenômeno social que se apresenta de maneiras diferentes a depender da cultura da sociedade. O assédio pode ser conhecido como: mobbing (associado à violência, humilhações que ocorrem dentro do trabalho) bullying (tratamento desumano e grosseiro para com os mais fracos, ultrapassando os limites organizacionais), Harassment (ataque repetitivo e violento a uma pessoa), Ijime (termo japonês para assédio moral principalmente ocorrido com crianças e adolescentes), Whistleblowers (quem denuncia o problema de algum sistema, se tornando alvo de represálias).
O assédio moral pode ser apresentado através de dois sentidos: o vertical e o horizontal. E que o assédio vertical descendente é mais fácil de encontrar onde o chefe, utilizando do seu poder hierárquico humilha, agride os seus subordinados e são levados a pensar que tem que aceitar tudo o que é imposto se quiserem manter seu emprego. Esse tipo de assédio possui conseqüências mais graves sobre a saúde. Porém, quando o superior hierárquico (agressor) possui o apoio dos colegas de trabalho o assédio moral se torna mais preocupante de todos, pois a vítima fica isolada, tendo piores conseqüências psicológicas ou físicas.
Existe também, o assédio vertical ascendente, muito raro, que ocorre quando o chefe ou superior não alcança o nível de empatia e de adaptação em relação ao grupo que irá trabalhar.
Já o assédio horizontal ocorre de colega para colega, é observado quando não se consegue conviver com as diferenças como: homossexualidade, homens em grupos de mulheres; diferença racial, mulheres em grupos de homens, religiosa, entre outros.
De acordo com GUEDES (2003) que conceituou o assédio horizontal como: ação discriminatória e desencadeada pelos próprios colegas de idêntico grau na escala hierárquica. “Os fatores responsáveis por esse tipo de perversão moral são a competição, a preferência pessoal do chefe porventura gozada pela vítima, a inveja, o racismo, a xenofobia e motivo público.” [...] a vítima pode ser golpeada tanto individual como coletivo (p. 36)
Ainda pode ser encontrado o assédio moral de forma mista, onde a vítima pode ser atacada tanto pelos seus colegas como também pelo seu chefe que valoriza a alta competitividade interna e há um mau gerenciamento de recursos humanos.

3.3 A PERCEPÇÃO DO ASSÉDIO MORAL NA ORGANIZAÇÃO

O assédio moral é um tipo de violência que deixa marcas permanentes em suas vitimas, tanto no aspecto psicológico como no físico, e apesar de invisível merece especial atenção nas organizações e da sociedade como um todo.
No processo capitalista de produção e no sistema empresarial de concorrência, o trabalho está subordinado à iniciativa, direção e organização do capital.
O poder de direção, segundo Riva Sanseverino, citado por (PINTO 2000, P.238), “é a faculdade para o patrão determinar as normas de caráter predominantemente técnico às quais deve subordinar-se o trabalhador no cumprimento de suas obrigações”. Assim o empregado esta submetido ao poder da direção do empregador, mas por outro lado o empregador deve respeitar as normas que regem as relações de trabalho e não tomar atitudes arbitrarias ou abusivas por deter este poder.
Segundo OLIVEIRA (1998, p.116), “no ambiente de trabalho, mais especificamente, no posto de trabalho, ocorre a confluência de diversos riscos e agressões que afetam a saúde e a integridade física do trabalhador”. Podemos constatar que no ambiente de trabalho não progride para atender as necessidades do trabalhador, já que a individualização do trabalho faz com que se esqueçam do individuo como pessoa e passem a vê-lo como objeto. Contribuindo para que haja certo distanciamento entre as pessoas dentro da empresa, adotando-se comportamentos moralmente censuráveis. Este estudo nasce na verificação de que só nas ultimas décadas o assédio moral veio a ser identificado como um fenômeno que angustia e prejudica as relações humanas no ambiente de trabalho. O sociólogo DE MAIS (2000), comenta sobre as relações nas empresas:

(...) em muitas empresa reina um clima de indiferenças ou suspeita recíproca, quando não medo. Mas ao mesmo quando as direções se esforçam para criar uma atmosfera colaborativa, quase sempre o convívio tem um ar artificial, forçado, as festas de trabalho e as reuniões são sempre tristes e patéticas. ... e não são raros os casos quando alguém se trona alvo de perseguições, bodes espiatórios, objeto de mobbing (p.210)


Devemos ressaltar que nem todos os aborrecimentos e desacertos entre chefes e colegas de trabalho que ocorrem no ambiente de trabalho podem ser considerados assédio moral. E sim quando um colega o chefe assedia com a intenção de agredir, de fazer com o individuo perca o animo e até pedir demissão. É este medo de perder o emprego que muitas vezes a vitima acaba suportando as humilhações e denuncie o agressor.
No inicio quando o individuo começa a ser assediado, não leva a serio as indiretas e provocações e acabam achando que é somente um ataque de mal humor do colega, mas quando os ataques aumentam e chegam a colocar a vitima em situações constrangedoras, mas em nenhum momento, a vitima toma uma atitude por receio de perder o emprego.
Contudo, segundo DEJOURS (1996, p.149), “a relação organização do trabalhador e o funcionamento psíquico se dá de forma conflituosa e isso gera sofrimento”. Portanto o principal desafio das organizações é compreender a dimensão do sofrimento humano.
Para DEJOURS (1994, p.149), a noção de sofrimento no trabalho é central e implica antes de tudo no estado de luta do sujeito contra forças que estão empurrando em direção a doença mental. A partir disso, a luta contra o sofrimento provoca soluções originais, onde a normalidade é considerada um enigma.

3.4 AS INTER-RELAÇÕES NO TRABALHO

O trabalho é indispensável na organização da identidade e na construção do sujeito atual. O relacionamento interpessoal é uma das inúmeras variáveis que interferem na comunicação, coesão, cooperação entre as pessoas e conseqüentemente nos resultados organizacionais. Refletir, vivenciar e melhorar as técnicas de relacionamento é o diferencial do profissional nos dias atuais.
Para MOSCOVICI (1965), p,27), “a competência interpessoal é a habilidade de lidar eficazmente com as relações interpessoais, de lidar com outras pessoas de forma adequada às necessidades de cada uma e às exigências da situação”. Entender de forma clara uma situação e suas variáveis permite ao sujeito realizar melhor seu trabalho, tanto tecnicamente, como de ser capaz de se posicionar de forma habilidosa na rede de relações interpessoais, interna e externa, no local de trabalho.

3.5 ASPECTOS RELACIONADOS AO ASSÉDIO MORAL

Segundo MENEZES, apud DA ROCHA, ÉRICA A forma mais comum de assédio moral ainda é o uso da palavra, pois, é através dela que o trabalhador se sente humilhado e começa a se sentir sem valor. A forma de agredir se dá de acordo com os meios socioculturais e profissionais, Geralmente esse assédio se dá em forma de sugestão de pedido de demissão, sobrecarga de atividades, caprichos do superior, entre outras formas.
Esse tipo de violência muitas vezes reflete a insegurança do agressor, porque na maioria das vezes, esse tem medo de que seu subordinado venha futuramente ocupar sua posição.


3.6 OS DANOS CAUSADOS PELA PRÁTICA DO ASSÉDIO MORAL

A (OIT) Organização Internacional do Trabalho se preocupa com toda e qualquer tipo de violência sofrida pelo trabalhador, dessa forma ela estuda alguns tipos de efeitos à saúde do agredido. Como a mudança da forma do mesmo se relacionar com os colegas no ambiente de trabalho, as dificuldades emocionais, falta de confiança em si, cansaço exagerado, diminuição da forma de enfrentamento de estresse e outras.
São vários os danos que podem ser causados pelo assédio moral, eles podem ser desde alteração do sono, depressão a mudança de personalidade ROCHA(2010). Esse tipo de violência pode deixar algum tipo de seqüela, pode ser psicológica, psicossomática ou fisiológica. A persistência da mesma, pode desencadear sintomas como crises de choro, diminuição da libido, aumento da pressão arterial, etc.

3.6.1 APRESENTAÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS

Em 2000, foi realizada a primeira pesquisa brasileira sobre o assédio moral feita por BARRETO, nela, 42% dos entrevistados de várias categorias profissionais relataram ter sofrido experiências de humilhações ou constrangimentos. Uma outra pesquisa realizada também no Brasil mostrou que 68% dos trabalhadores brasileiros também sofreram algum tipo de assédio várias vezes por semana.
O tipo mais comum de assédio é dar instruções confusas, em segundo lugar atrapalhar o andamento do trabalho alheio e em terceiro atribuir erros imaginários. A pesquisa mostra que esse tipo de violência pode se apresentar de forma sutil.

4 METODOLOGIA

Para compreensão dos dados, a técnica utilizada foi à análise de conteúdo. Conforme MINAYO apud BARDIN (1979).

Análise de Conteúdo é um conjunto de técnicas de análise da comunicações visando obter, através de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (qualitativos ou não) que permitam inferir conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) dessas mensagens” (p.42).


Na análise de conteúdo, compreende-se melhor o discurso, o que proporciona a possibilidade ao pesquisador de aprofundar as características e extrair os momentos mais importantes da pesquisa.
Foi utilizado um questionário com 8 perguntas abertas, todas relacionadas ao assédio moral no ambiente do trabalho, com 8 profissionais de ambos os sexos da área de saúde,em instituições da iniciativa privada, localizadas em Aracaju, em diferentes setores, entre eles: recepção, laboratório, faturamento e gerência.
As entrevistas ocorreram individualmente, utilizando um gravador, a fim de resguardar as informações e as expressões dos participantes.


5- ANÁLISE DOS DADOS

5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ENTREVISTADOS

As características sócio-demograficas citadas desses colaboradores são referentes ao sexo, idade, naturalidade, estado civil, nível de escolaridade, profissão/cargo, tempo de atuação e tempo de serviço na instituição:
- Sexo: 2 homens e 6 mulheres;
- Idade: Entre 20 e 44 anos;
- Naturalidade: Quatro são de São Paulo e Pernambuco e quatro são de Sergipe;
- Estado Civil: Três são casados, quatro solteiros, e um divorciado;
-Nível de escolaridade: Cinco tem o Ensino Médio completo, duas o nível Superior incompleto e uma Pós- graduação completa;
- Profissão/cargo e tempo de atuação: -Duas recepcionistas, uma com 5 anos e a outra com 1 ano e 8 meses; - Duas faturistas, uma com 8 anos e 2 meses e a outra com 22 anos e 3 meses; - Um técnico em laboratório com 3 anos; - Uma analista de administração com 2 anos e 5 meses; - Um gerente administrativo com 16 anos; - Um chefe de Recursos Humanos com 9 anos.

5.2. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Foi apresentado em três classificações: “bom, complicado e razoável” e que os sujeitos revelaram ter vivenciado alguma situação constrangedora, que conseqüentemente trouxe interferências no desenvolvimento das atividades laborais.
Notou-se também que meio familiar social tiveram um papel muito importante na externalização das angústias e sofrimentos experienciados. Apesar do assédio moral não ser um tema discutido, os participantes demonstraram entendimento sobre o assunto e afirmaram ter vivenciado o assédio.
Percebeu-se que, quando se tratava de situação constrangedora, todos os entrevistados já vivenciaram de alguma forma semelhante, seja no sentido vertical ou horizontal, e estes revelaram também que essas situações interferiram no trabalho.
Conforme HIRIGOYEN (2002a), o abuso de poder dos chefes sempre existiu, está mais freqüente nos dias atuais.
Os motivos que levam a prática deste fenômeno variam desde a perseguição por não concordarem com o modelo de liderança, onde, para alguns indivíduos, o agradar ou “bajular” o chefe termina sendo algo causador de sofrimento; ou ainda nos casos em que os subordinados ou colegas chegam a ser encarados como ameaças, por serem percebidos como dotados de valiosas qualidades profissionais e morais.
Segundo HIRIGOYEN (2002a), esse desejo é caracterizado pela inveja que nada mais é do que um sentimento de ambição, de irritação odienta diante da felicidade e das vantagens do outro. Trata-se de uma mentalidade desde o primeiro momento agressiva, que se baseia na percepção daquilo que o outro dispõe e de que ele próprio se sente desprovido. A inveja abrange dois pólos: de um lado, o egocentrismo; do outro, a malevolência, com uma inveja desejosa de prejudicar a pessoa invejada (p.97).
Apesar do pouco referencial teórico existente e da recente discussão sobre o tema, o assédio moral é um fenômeno presente na realidade organizacional. Contudo, pouco tem sido feito de efetivo para evitar que tal fenômeno permeie o ambiente organizacional, ou mesmo para minimizar seus danos. O assédio moral vem se intensificando a cada dia como um fenômeno capaz de atormentar e depreciar as relações humanas no ambiente de trabalho. Apresenta como uma experiência subjetiva que interfere nos sentimentos e emoções, alterando comportamentos, agravando doenças pré-existentes ou desencadeando novas, comprometendo o emprego à saúde física e mental do trabalhador.

6 CONCLUSÃO

O assédio moral ocorre desde que o homem começou a viver de forma social, e este, por conseguinte, pode acontecer dentro da sociedade e no local de trabalho. Em geral, o assédio acontece de um empregador a um empregado, ou de um grau superior hierárquico aos empregados. Formulou-se um conceito para assédio moral, que é o de humilhação, desprezo ou inação realizada no ambiente profissional.
Esse tipo de violência é repugnada pela sociedade, e pode ocorrer, na luta por uma condição melhor no trabalho ou até mesmo por discriminação. Qualquer tipo de violência, inclusive a violência do assédio moral pode provocar problemas físico-psicológicas para qualquer ser humano. Por esse motivo, deve-se repensar como o ambiente de trabalho pode se tornar um ambiente saudável para que os trabalhadores possuam uma vida profissional mais digna.

REFERÊNCIAS

BARRETO, Margarida Maria Silveira. Violência, saúde e trabalho: Uma Jornada de humilhações. Dissertação de mestrado em Psicologia Social, PUC, São Paulo: 2000.

BRASIL. Leis, Decretos e etc. Código Penal, 41 ed. São Paulo: Saraiva,2003.

CATALDI, Maria José Gianella. O stress no meio ambiente de trabalho. São Paulo: LTr,2002.

DEJOURS, Christopher. Uma nova visão do sofrimento humano nas organizações. São Paulo: Atlas, v.1. 1994.

DE MAIS, Domenico. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.

HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral. A violência perversa no cotidiano. Tradução de Maria Helena Kuhner. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002ª.

MENEZES, Claudio Armando Couce. Assédio moral. Revista do TST, Brasilia, v. 68. n-3, 2002.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: HUCITEC-ABRASCO,2000.

MOSCOVICI, F. Desenvolvimento interpessoal. 3ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1985.

NASCIMNETO, Sônia A. C. Mascaro. O assédio moral no ambiente do trabalho. Texto eletrônico. Disponível em: Acesso: em 13 set. 2004.

OLIVEIRA, Segundo Geraldo. Produção Jurídica à Saúde do Trabalhador. 2 ed. São Paulo:LTr, 1998.

PINTO, José Augusto Rodrigues.Curso de Direito Individual do Trabalho: Noções Fundamentais de Direito do Trabalho, Sujeitos e Institutos do Direito Individual. 4ª Ed. São Paulo: LTr, 2000.